“Afogamento é um assassino líder mundialmente, sobretudo entre crianças e jovens adultos. É evitável, mas negligenciado em relação ao seu impacto sobre as famílias, comunidades e meios de subsistência”, WHO (2017).
Sabiam que o afogamento, em Portugal, é a segunda causa de morte por acidente em crianças dos 2 aos 14 anos?
Pois, infelizmente isto acontece no nosso país, crianças morrem por falta de supervisão, por falta de uma educação aquática apropriada e por falsas sensações de segurança, transmitidas através de dispositivos flutuantes.
Quem está sentado em casa a ler este artigo, não tem consciência dos mais variados acidentes que acontecem no meio aquático e das consequências que muitas das vezes trás para a vida de uma criança.
E então! Como reduzir estes incidentes e prevenir que isto aconteça ao seu filho?
É muito importante que a criança desde cedo aprenda a nadar, e quando falamos de aprender a nadar não nos referimos logo às técnicas de crol, costas, bruços e mariposa, falamos de habilidades de sobrevivência que devem fazer parte do plano de aprendizagem de todas as escolas de natação e em todas as idades. Apostar num ensino que educa a criança para estar dentro ou fora de água, fazê-la tomar conhecimento e consciência que na água pode tirar o seu maior prazer mas com regras e medidas de segurança.
Esta é uma medida que com certeza diminuiria em grande escala o número de vítimas por afogamento. As habilidades de segurança e sobrevivência são fáceis de aprender e podem ser ensinadas logo que a criança entre na escola de natação, mesmo antes de aprender a nadar qualquer estilo que seja.
A própria adaptação ao meio aquático fornece às crianças ferramentas necessárias para atuar em situações mais desconfortáveis, colocando-as em segurança por breves instantes.
Já existem escolas de natação com programas de prevenção por isso informe-se e procure o melhor para o seu filho.